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As duas árvores do Éden

CURSO NOVA HUMANIDADE Huberto Rohden

Aula 7

As duas árvores do Éden

0/05/77

 

Antes de começar propriamente, eu trouxe aqui 2 volumes enormes, porque todas as nossas aulas são baseadas sobre isto: A Septuaginta. Estes 2 volumes são o texto mais antigo do Gênesis que nós possuímos, atualmente. Não está em hebraico como o original. Está em grego. A Septuaginta são 2 volumes editados pelo Instituto Bíblico de Stuttgart- Alemanha, com o texto grego do Antigo Testamento completo. Nós não temos o texto hebraico, mas temos o texto grego que vem de 300 anos antes da era cristã, o texto mais antigo que possuímos. Porque o Antigo testamento foi escrito em1500 anos aC, mas, 300 anos aC foi feita a tradução para o grego, em Alexandria, na África. Alexandria era o grande centro de cultura helênica daquele tempo. Hoje está um montão de ruínas.

Eu estou me referindo muito a isto porque é igual ao texto hebraico de Moisés, e do Antigo Testamento. Outra coisa, eu estou me referindo muitas vezes às coisas sobre a origem do homem, em relação à filosofia oriental, porque é evidente que Moisés conhecia muito bem a filosofia oriental. Ele usa muitas palavras sânscritas e provavelmente ele esteve na Índia. Toda esta história da árvore da vida de que vamos falar daqui a pouco é toda da Índia. A árvore da vida é a coluna vertebral.

 

 
 

 


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É bom saber isto, porque nós temos que nos referir muitas vezes a isto. No alto da cabeça desta figura está o lótus de 1000 pétalas. O lótus de 1000 pétalas é uma irradiação do cérebro, quando nós estamos em alta concentração, em meditação, em samadi, em êxtase, em satori como dizem os zen-budistas. Então, o nosso cérebro irradia ondas cósmicas que os hindus chamam a flor de lótus de 1000 pétalas; uma espécie de irradiação luminosa. Às vezes esta irradiação luminosa do cérebro se torna visível em forma de aura, envolvendo luminosamente a cabeça. Aura, cujo diminutivo é auréola (do latim). Nós fazemos as auréolas, nas cabeças dos santos. E às vezes todo o corpo fica circundado de luz.

São irradiações cósmicas dos nervos e do cérebro porque o nosso cérebro está todo penetrado de nervos. Começa sempre ao redor do cérebro a irradiação. Começa em forma de auréola luminosa ao redor da cabeça. Pouco a pouco, toma conta de toda coluna vertebral que são os feixes de nervos, e irradia por todo corpo.Os hindus sabiam disto, porque eles tinham uma cultura de 7000 anos, cultura muito espiritual. E representa isto deste modo.



Aqui está o melhor livro que eu conheço sobre kundalini, pelo grande autor Arthur Avalon, cujo nome verdadeiro é John Woodroffe que foi alto funcionário da justiça britânica na Índia, antes da emancipação da Índia. Então o Sr. John Woodroffe ocupava-se muito com o estudo da filosofia oriental, o que conhecia a fundo. E se entusiasmou pela irradiação da coluna vertebral e os 6 centros da coluna vertebral: os 6 chakras.

Aqui está a serpente e aqui está o olho de Shiva.

 
 

 

 


 

 

 

Este livro se chama em inglês “The serpent power”, o poder da serpente. Aqui está a edição alemã, cheio de ilustrações dos chakras em diversas cores, porque dizem que os chakras têm cores. E a última está aí. Eu digo isto porque nós nos referimos muitas vezes a estas coisas.

Agora vamos retomar o fio, vamos repensar o que Moisés pensou 3 500 anos antes da nossa era.

Quando Moisés concebeu por intuição cósmica, a origem do universo e a origem da humanidade, ele estava como eu já disse, na Arábia, entre 40 e 80 anos. Ele fugiu do Egito com 40 anos. Até 40 anos ele viveu na corte do faraó. E ele foi expulso do Egito porque ele quis libertar o povo escravizado. Havia 400 anos que estava escravizado e ele queria libertar o povo, mas os faraós não queriam deixar partir o povo, porque eram bons operários. Construíram tantas coisas no Egito e Moisés queria libertá-los do poder do faraó. Isto foi considerado subversão. Ele era um subversivo, e quem quer libertar um povo sujeito a outro povo, naturalmente é um Tiradentes, e tem que ser enforcado, mas aconteceu a coisa mais estranha. Todos os príncipes do Egito queriam que Moisés fosse morto. Pena de morte para os subversivos!

Mas o faraó daquele tempo, que não sabemos se era Ramsés I ou Ramsés II, teve uma inspiração estranha. Este filme “Os dez mandamentos”, representa muito bem a cena. O faraó diz: “Manda vir Moisés aqui”. E Moisés apareceu diante do faraó. O faraó diz: “Moisés, tu que és um traidor, um subversivo, eu te condeno para a vida.” Todos esperavam que condenasse para a morte. Ele disse: “Eu te condeno para a vida, para uma vida de solidão. Vai ser expulso do Egito e vai ser tocado para dentro do deserto, e vais morrer no deserto”. Condenou Moisés a uma vida de solidão.

Foi o maior beneficio que o faraó fez a Moisés, se não fosse isto, nós não teríamos nem o Gênesis. Porque Moisés foi para a solidão...caminhou, caminhou...até a Arábia, para a Ásia, portanto, para o oriente médio. E se tornou pastor do seu futuro sogro Ietro. E foi pastor durante 40 longos anos, guardando os rebanhos, lá nas estepes da Arábia. E, lá se tornou tremendamente intuitivo, porque a solidão favorece à intuição, é sabido. A sociedade favorece à análise, às conversas e aos pensamentos, mas, a solidão favorece à experiência cósmica. Na solidão, a gente deixa de ser ego-pensante e se torna pouco a pouco cosmopensado.

Como eu digo isto? Quando nós não pensamos mais por nossa conta, nós somos pensados, pela própria Alma do Universo, então nós somos intuitivos. E Moisés se tornou tremendamente intuitivo e cosmo-pensado, na solidão da Arábia. E, lá ele escreveu o Gênesis. O que ele viu nas suas visões cósmicas, ele procurou dizer em palavras humanas, em hebraico daquele tempo. Mas, naturalmente uma intuição cósmica não se pode reproduzir em pensamentos analíticos. Nunca dá certo. De maneira que a gente tem que usar parábolas. As grandes coisas sempre são expressas em parábolas.

Jesus usou mais de 30 parábolas para dizer o que era o reino de Deus. O reino de Deus é semelhante a isto, o reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda... O reino de Deus é semelhante a uma festa de núpcias... o reino de Deus é semelhante a uma rede de pescadores. São parábolas, são comparações e alegorias.

E, Moisés fez a mesma coisa. Então, ele descreve como é que o homem apareceu neste mundo, mas nós não devemos tomar isto ao pé da letra. As parábolas têm que ser adivinhadas, interpretadas e não podem ser analisadas intelectualmente. Então, Moisés conta que os Elohim (as Potências, ele não usa a palavra Deus, ele diz sempre, os Elohim), as Potências Cósmicas, resolveram crear o homem, porque ele já tinha creado muitas outras creaturas. Já havia creaturas minerais, creaturas vegetais, creaturas animais, mas não havia homem sobre a face da terra. Então, os Elohim, as Potências Cósmicas, resolveram crear uma outra creatura, diferente daquelas que já existiam; mas, serviram-se de uma creatura já existente para lhe comunicar o espírito dos Elohim.

Teilhard de Chardin explica muito bem isto em seu livro: “O Fenômeno Humano”. Imagine uma linha horizontal, que são as creaturas já existentes. Creaturas minerais, creaturas vegetais, creaturas animais. De repente, vem de cima uma vertical, sobre a linha horizontal. Isto é a invasão do espírito dos Elohim sobre uma creatura viva já existente. Pelo Gênesis é evidente, e pelo Apocalipse é evidente, que o espírito dos Elohim (o espírito divino) foi comunicado a uma creatura que já existia, mas ainda não tinha espírito. Isto é evidente, pelo Gênesis. O Gênesis diz que a Z foi comunicada a psyché. Quem sabe um pouco de grego, sabe que psyché quer dizer, vital.

O princípio vital chama psyché, o principio vital das plantas e dos animais. Podíamos dizer, a vitalidade, a psyché. E aZ, na Bíblia sempre se chama a vida espiritual. Zoé quer dizer vida, mas não vida vegetal, não vida animal, mas vida espiritual. A planta só tem psyché. O animal só tem psyché. Nós, além da psyché que é a nossa vitalidade vegetal e animal que nós também temos, ainda recebemos a Zoé, que é a expressão típica da Bíblia para vida espiritual.

 

Zoé

 

 


Date: 2016-01-14; view: 1001


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